quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Banda Desenhada


Agora fiquei agarrado a nada mais nada menos do que a banda desenhada Young Avengers. Nunca fui um míudo de ler bandas desenhadas, sempre preferi "livros sem imagens"... Mas gostei da história, e da qualidade dos desenhos... E claro apaixonei-me por dois personagens... Os meus personagens preferidos são sdm dúvida o Billy Kaplan (Wiccan) e o Teddy Altman (Hulkling).

Billy

Teddy

Eles foram a razão por detrás da minha vontade incial de começar a ler estes livros. Eles são os meus predilectos por muitas razões, mas principalmente porque adoro vê-los juntos.




segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Os planos para hoje eram ir jantar a casa da minha avó, mas acabou por não se proporcionar a oportunidade. Mas o Pai já me prometeu que amanhã ou depois lá me levará. 

Ultimamente tenho dado um pouco de mais importância à família. Passo mais tempo com os meus pais, a ver televisão, vou mais vezes a casa dos meus avós... Tive sorte com a família que me calhou. Sim, é verdade, não são perfeitos.... Mas todos têm umas quantas coisas em comum. Um bom sentido de humor, muitas histórias interessantes para partilhar, e apoiam-me em praticamente tudo o que faço, sem me julgarem. Às vezes leio acerca de pessoas cujas famílias não as apoiam, e como muitas vezes isso afecta tão negativamente os jovens que se encontram nessa situação... E não consigo deixar de pensar que às vezes me foco demasiado nas coisas que gostava de ter, em vez de me focar nas coisas boas que já tenho...



Falando de coisas que não tenho - o meu computador avariou, e acho que foi de vez. Lor isso, por enquanto, tenho de escrever e postar a partir do telemóvel. Felizmente, já tenho um telemóvel novo com um sistema operativo melhor e um ecrã maior, o que torna mais fácil postar. 

E falando de coisas que tenho - exames. Tenho andado a estudar química e geofísica, e agora que fiquei aborrecido com isso, como qualquer pessoa no seu perfeito juizo, agora estou de novo a procrastinar, porque nisso eu já sou um autêntico pro.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Blank Space

Há uns dias ouvi a Blank Space, da Taylor Swift, e ficou-me gravado na memória um par de versos com que realmente me identifico.

Ain't it funny, rumors fly
And I know you heard about me

O contexto da canção, à primeira vista, não tem and a ver com a maneira como eu me identifico com estes versos. Mas na realidade, é uma música em que a Taylor Swift basicamente critica a forma como os media a retratam no que toca a relações. Se o retrato que pintam dela é correcto ou não, isso é uma história que dá pano para mangas, uma coisa é certa, muitas vezes os media abusam um bocado dos limites.

Eu nunca gostei de ser o centro das atenções, mas por vezes, sou puxado para lá. Ainda hoje, me cruzo por vezes com pessoa que me reconhecem não por eu ser eu, mas por eu estar associado a... Outras pessoas e eventos. 

Isto fez-me recordar a forma como a minha sexualidade foi algo que se espalhou pela escola secundária, numa altura em que eu ainda mal tinha conseguido aceitar-me a mim mesmo. Foi demasiado cedo e, pior, foi uma informação que se espalhou pelas bocas do mundo sem que eu tivesse consentido. Foi essa altura da minha vida que esses versos me fizeram lembrar. Felizmente, tive a sorte de ter nascido e de viver num ambiente em que me apoiam, e me aceitam. Mas por vezes não consigo deixar de pensar como as coisas poderiam ter sido diferentes se assim não fosse. Podia ter sido mais devastador do que foi.

E com isso não quero dizer que em nada me afectou, claro. Na altura acabei por olhar sempre à minha volta, com aquela sensação desconfortável de que todos os olhos estavam postos em mim, a julgarem e - perdoem-me a expressão coloquial - a fofocarem. É uma experiência de paranóia que não tenho interesse em voltar a experimentar. Já antes dessa fase da minha vida, eu tinha alguma dificuldade em sentir-me confortável em grupos grandes. Mas depois... Bem, pode-se dizer que não fiquei nem por sombras mais extrovertido.

Hoje em dia, no entanto, já não me preocupo com esse tipo de coisas. Porque honestamente, eu tenho a minha vida que, em parte, partilho aqui no blogue - mas é apenas uma pequena parte, claro. E quem quiser falar... Bem, eu só tenho ouvidos par ao que me interessa saber. Se de vez em quando sinto um pouco de satisfação em saber mais sobre a vida dos outros? Sim. Mas é por curiosidade, não por malícia. Até porque eu simplesmente actuo como ouvinte passivo, e não espalho os rumores e segredos que me chegam aos ouvidos.

Outra coisa de que gosto nesta música?

Faz-me sentir poderoso.



terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Cold Hard Facts

Desde que aprendi a ler, quando ainda tinha quatro anos, que me comecei a interessar pelas ciências. E levei muito a sério o estudo dos dinossauros. Seguindo a minha carreira académica, sempre fui bastante chegado às ciências. Por um lado, isto ensinou-me a manter uma mente aberta, a aceitar sempre os meus erros e corrigi-los. No entanto, ensinou-me também a ter alguma tendência para confrontar as pessoas com factos comprovados pela ciência, quando estas demonstram alimentar falsas esperanças sobre alguma coisa e eu sei com certeza que seria impossível.


Claro que isto tem as suas desvantagens e contratempos. Quando por vezes falho em perceber que essas falsas esperanças s\ao importantes para a pessoa, sinto-me como... se estivesse a contar a uma criança de dois anos que o Pai Natal n\ao é real, e a mostrar-lhe provas irrefutáveis de tal realidade.

Isso por vezes faz-me parecer frio e insensível... E já várias vezes originou discussões entre mim e amigos que não reagiram tão bem à maneira como eu pegava nas coisas e as desmanchava em factos e "tecnicamente falando"s. E depois ficam com a idea de que eu não tomei em conta os sentimentos e crenças dessa pessoa...

Mas em última instância, prefiro perder amigos por ser brutalmente honesto, do que os perder por trair a confiança que depositaram em mim mentindo-lhes flagrantemente. Claro, entre a verdade e a mentira, há sempre o meio termo da omissão. E é esse meio termo que escolho quando sei que uma determinada idea é demasiado importante para uma pessoa, e que faria mais mal do que bem destruir essa idea com provas concretas de quão inequívoca a dita pessoa está. 

Felizmente, desta vez não perdi a amizade... Mas da próxima já saberei melhor.


sábado, 17 de janeiro de 2015

Q & A

Anónimo (no Tumblr)
"no teu post mais recente no blog falas do passado e de erros. pareceu-me que ainda tens um peso. nao pude deixar de ficar curioso. a que erros te referes??"

Essencialmente, referia-me a não ter estudado tanto como devia, e de ter deixado cadeiras para trás. Felizmente, em 2014, a única coisa de que realmente me arrependo, é mesmo isso. Conheci algumas pessoas novas, evoluíram amizades já existentes, aprendi a aceitar partes de mim que antes ainda me davam algumas dores de cabeça... 

Quanto ao ter um peso... Finalmente, posso dizer que não tenho peso nenhum neste moment a incomodar-me a consciência. Decidi parar de me preocupar com coisas que eu não posso controlar. Se alguma coisa me incomoda, primeiro vejo se posso fazer alguma coisa em relação a isso... E se não posso, bem, se não posso então sigo em frente. Já tenho responsabilidades suficientes, não preciso de me responsabilizar por coisas que não me cabe a mim fazê-lo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Long Time No See

Depois de um mês sem notícias, aqui estou eu... A escrever de novo no blogue... Quando devia estar a estudar para o exame que tenho amanhã de manhã... Mas claro, as minhas prioridades estão mais desorganizadas que as da Hermione Granger, e por isso, acabo o tempo todo a ver TV - sim, a ver TV, coisa que eu raramente faço... (procrastinar é de facto uma arte, afinal de contas.). 

Dezembro foi um mês com pouco a acontecer. O ponto alto foi mesmo o final das aulas. Mas nem tudo foi desinteressante. Consegui untar uns troquinhos para comprar um telemóvel novo, que tanto precisava. Agora não quero outra coisa, claro. É jogar Kim Kardashian Hollywood a toda a hora nos intervalos das séries. É verdade, rendi-me ao jogo. Julguem-me o quanto quiserem, mas que é viciante... Lá isso é.

E tenho assim passado os dias das minhas férias, a "preguiçar", como diz a minha mãe. Aproveito enquanto posso, é um facto. Para além de jogar no telemóvel e de ver TV tenho... Dormido e comido, é basicamente isso. Estou, portanto a viver a boa vida. Um autêntico Paraíso em casa.

 

O Natal e o ano novo foram passados em família. Comida boa, e em boa quantidade, para entrar no novo ano de barriga cheia. Mas já dizia o meu primo. O tempo voa, 2014 parece que passou num pestanejar. E é verdade. Ainda à pouco me tinha habituado a escrever esse ano na data, e agora já tenho de me habituar a escrever 2015...

O tempo vai passando mais e mais depressa a cada ano que passa, a cada ano que envelheço. Dou por mim a olhar para trás, e a abanar a cabeça em desapontamento à pessoa que fui, aos erros que cometi, aos disparates que fiz. Olho para o futuro e espero não voltar a cometer os mesmos erros. E apesar de por vezes desejar que o meu presente e o meu futuro sejam diferentes, não trocaria o meu passado por nada deste mundo, porque o passado é, antes de mais, uma acumulação de experiências e aprendizagens sem as quais eu não seria a pessoa que sou hoje. Uma pessoa que, se não melhor, é certamente mais forte do que há um ano atrás.