domingo, 10 de maio de 2015

When Life Gives You Lemons...

Eu normalmente sou uma pessoa que gosta de olhar para o lado positivo das situações. Quando chove, digo "pelo menos não fiquei encharcado". Quando a comida não em está a saber tão bem como eu esperava digo "pelo menos n\ao estou a passar fome". 

Quando um amigo, ou alguém que me é próximo me magoa seriamente e desnecessariamente... Bom, sou aquele que diz "pelo menos agora sei que com eles não posso contar e não cometerei o mesmo erro." Já fui chamado de frio por ser assim, por à "mínima" situação, remover alguém da minha vida. A questão é que, não o faço à mínima situação claro, apenas não sinto a necessidade de me submeter a torturas emocionais que a maioria das pessoas pensa ser normal. E se calhar eu é que não sou normal, mas tenho um grande instinto de preservação. 

Inicialmente, sim, fico preocupado, porque não gosto que uma amizade termine sem estar tudo esclarecido. Depois de se fazer isso, então sim, pode-se tomar um de dois caminhos. Ou as coisas se resolvem, ou então acabamos por nos afastar. 

Desta vez... Desta vez parece-me que é a segunda opção. Eu tenho um bom instinto para perceber o que me rodeia. Mas muitas vezes ignoro-o porque penso "Nah, deve ser só filmes da minha cabeça..." E esqueço-me que, infelizmente, há muita gente que vive a vida como se fosse um filme e age como tal... E por isso, agora decidi confiar mais no meu instinto. E o meu instinto diz que desta vez não vale a pena o esforço lutar para reconstruir a amizade tal como era antes, por um simples facto - o que a destruiu é algo que facilmente poderia acontecer de novo, e a qualquer um.

Mas como sou um optimista, digo... "pelo menos as coisas ficaram esclarecidas, mesmo que não se recupere a amizade."

Como diz a minha melhor amiga, amigos são muitas vezes como os autocarros, quando passa um, vem logo outro. Outros, são como ter o nosso próprio carro, os amigos de longa data. Estão lá sempre, quando precisamos. De vez em quando precisam de ir à oficina, mas duram. Uns mais do que outros, claro. Alguns duram cinco ou sete anos... Outros, no entanto, são pérolas da engenharia automóvel, e duram gerações.



segunda-feira, 4 de maio de 2015

Há coisas que eu não sou...

Mas quando me acusam de as ser, então estamos mal... Mas eu sou faso e não respeito... E por isso tento resolver as coisas a bem, mas depois as pessoas em questão evitam-me. E eu percebo que no final de contas, se eu tenho o interesse em resolver as coisas como deve de ser, e a outra pessoa está nem aí, então se calhar afinal não sou eu que estou errado...

Mas pronto, os ciúmes têm destas coisas... Mas amigos vão e vêm. Tenho mais em que pensar, como por exemplo no namorado, nos amigos de longa data e na família, do que estar a perder o meu tempo com pessoas que acham que ainda estamos na pré-primária e que toda a gente tem vida para aturar dramas desnecessários.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Cenas do Grindr

Ele: tou de ressaca
Eu: ouch... isso deve ter sido uma noite em grande
Ele: E foi
Eu: Então e o que se passou?
Ele: Eu até te contava mas começámos ainda agora a falar... Ainda não temos intimidade suficiente para partilhar isso.
Eu: Fair enough.
[Algumas horas depois]
Ele: Então e és activo ou passivo?


Não que eu esteja surpreendido, but come on!

sábado, 11 de abril de 2015

For Paul

Foi a letras escuras em fundo branco que terminou o filme, com essas duas palavras. E a sala de cinema, cheia e inteira, aplaudiu em homenagem ao actor, que faleceu a fazer aquilo de que mais gostava... 


Era e continua a ser um actor de que eu gosto, tendo Into the Blue (Profundo Azul) sido um dos primeiros filmes em que o vi fora do franchise de Velocidade Furiosa. Já passou mais um ano desde que faleceu, mas era claro que a sua falta ainda hoje se fazia notar. e fica aqui o meu tributo.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Eu preocupo-me...

E depois lixo-me. Mas se não o faço, arrisco-me a ser chamado de insensível... Mas prefiro isso ao stress the ser ignorado, e de ver gente a meter-se em situações que sabem perfeitamente não vão acabar bem...

Mas pronto eu preocupo-me... demais.

E tudo o que é demais enjoa, por isso, olha...

Vou deixar de me preocupar.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Cenas Que Me Fazem Dançar #8 The Ballad of Mona Lisa - Panic! At the Disco


Não só é esta uma das minhas músicas preferidas de uma das minhas bandas preferidas, mas é também a música com um dos videoclips que mais gosto... portanto, tinha de partilhar mais cedo ou mais tarde.

domingo, 5 de abril de 2015

Às Vezes É Bom...

Ter um irmão que partilha os meus gostos, pois ajuda a que haja temas de conversa... Mas por outras até é mau, porque queremos as mesmas coisas aos mesmo tempo... Tipo estar no computador ou jogar na playstation quando o outro já lá está...


Cenas Que Me Fazem Dançar #7 Maps - Maroon 5 (Max Schneider & Alyson Stoner Cover)


Esta tem-me feito dançar sempre que a ponho a tocar... E não consigo mesmo evitar fazê-lo...

Cenas Que me Fazem Dançar #6 Stitches - Shawn Mendes


terça-feira, 31 de março de 2015

De momento, ocupado...

Rezando aos deuses para uma boa nota...

Está quase...

Com a Páscoa a chegar a única coisa de que quero jejuar é as aulas. E essas acabam hoje, e não as vejo mais por uma semana... Hoje, no entanto, ainda tenho um teste. Decidido a aplicar-me, vim para a faculdade às sete da manhã, enfrentando o início das horas de ponta que tornam os transportes públicos em autênticas latas de sardinha. Enfiei-me na biblioteca e submergi-me nos apontamentos de Petrologia Metamórfica. Nome fino, que é como quem diz, o estudo de pedras "bué" velhas. Durante uma hora lá me mantive focado nos ditos cujos dos apontsmentos... Mas com o passar do tempo acabei por aproveitar a wifi da faculdade para tirar uma pausa que já dura há uma hora... E olho para os apontamentos e suspiro... Estou, claro está, minimamente confiante no que sei acerca da matéria para o teste que ocorrerá daqui a uma hora. Mas mesmo assim, só terei a verteza se realmente sei o suficiente para ter uma nota decente quando là chegar. E supostamente tenho uma aula de Métodos Estatísticos logo a seguir ao exame... E a  vontade de ir? Essa é que não a encontro...

segunda-feira, 30 de março de 2015

Cenas Que Me Fazem Dançar #5 Style - Taylor Swift


Porque esta é uma das minhas músicas preferidas dela...

A Namorar...

A primeira vez que o vi foi no Fórum Sintra. Entrei naquela loja sem esperar que iria sair de lá apaixonado. Foi amor à primeira vista. Ou talvez não, porque já o tinha visto em sonhos. E sei que foi correspondido, porque olhou para mim da mesma forma que eu olhei para ele. Com desejo, como que gritando no si|êncio em que o mundo subitamente caiu "leva-me!"

Foi como se a Terra tivesse parado de girar. A loja tornou-se um vacuo sonoro, e eu aproximei-me. Mas depois tive de ir embora. Desde então, não tenho parado de pensar nele, cada vez que entro em caso, ou cada vez que saio à rua. É talvez uma decisão precipitada, mas eu tenho de voltar a vê-lo. Não... Eu tenho de fazer mais do que isso... Eu tenho de tê-lo... É simplesmente o par de botas perfeito.

Sim, literalmente. É um par de botas. Eu confesso... Ando a namorar um par de botas que vi na Calçado Guimarães há duas semanas e já me decidi que vai ser as minhas amêndoas da Páscoa este ano, de mim para mim.

Falando de Páscoa, vou passá-la aqui em casa. E as férias estão quase, quase a começar. É só uma semana, mas é melhor do que nada, e a cavalo dado não se olha o dente... Esta semana inteira baldei-me às aulas de qualquer das maneiras, por isso, tecnicamente, tenho duas semanas de férias. Ah, como me vou arrepender disso na época de exames...

But it's whatever...


quarta-feira, 18 de março de 2015

O tempo, ultimamente, tem passado depressa. Talvez demasiado depressa para o meu gosto, uma vez que torna difícil de acompanhar as aulas, já que quando dou por mim já passou um mês e ainda não arranjei a coragem para estudar.

Mas nem tudo é desmotivante! e por vezes, são as pequenas coisas que fazem a vida parecer mais agradável.

No Sábado, fui cortar o cabelo. Normalmente, quando o faço, é simplesmente para reduzir o comprimento da juba, mas mantendo o mesmo estilo neutro, sem nenhum penteado em especial. Desta vez acabei por inovar. (Não sem me pregarem um susto, que enquanto o barbeiro usava a maquina na parte de trás da minha cabeça, me disse que estava a usar o pente 0. Afinal de contas era só ele a brincar comigo... Ufa...). Tentei um estilo que já há algum tempo cobiçava, mas nunca tinha experimentado por ter medo de n\ao em ficar bem...

Afinal de contas, fica-me bem. Assenta-me que nem uma luva, e adoro ver-me com ele. Claro que isto provocou em mim um certo grau de confiança que já há algum tempo n\ao tinha. E sinto-me bem. Antes não sabia o que fazer com a juba que tinha... Agora que fui à tosquia, sinto-me mais leve e feliz.

O clima, esse sim, é que podia estar um bocadinho mais feliz...


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Triple Threat

Vi 3 filmes que adorei. The Maze Runner, The Giver, e Beautiful Creatures. Adorei-os todos. O último que vi foi o The Giver, e bem... Foi uma montanha-russa de emoções. E deixou-me com a lágrima no canto to olho mais do que uma vez. Acho que tem o potencial para ser um dos meus filmes preferidos.

E é isso.... Agora que acabaram os exames, é relaxar até começarem as aulas. Depois recomeça a correria. Mas até lá... Bom, até lá vou pesquisar que filmes devo ver a seguir!


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Baby, bye bye bye

Nas sábias palavras dos 'N Sync, bye bye é tudo o que tenho a dizer aos exames. Livre deles até ao final do próximo semestre. Sinto-me uma autêntica Rose na proa do Titanic. Eu sei que podia ter dito "sinto-me um autêntico Jack", mas let's face it, não seria a mesma coisa.




quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Banda Desenhada


Agora fiquei agarrado a nada mais nada menos do que a banda desenhada Young Avengers. Nunca fui um míudo de ler bandas desenhadas, sempre preferi "livros sem imagens"... Mas gostei da história, e da qualidade dos desenhos... E claro apaixonei-me por dois personagens... Os meus personagens preferidos são sdm dúvida o Billy Kaplan (Wiccan) e o Teddy Altman (Hulkling).

Billy

Teddy

Eles foram a razão por detrás da minha vontade incial de começar a ler estes livros. Eles são os meus predilectos por muitas razões, mas principalmente porque adoro vê-los juntos.




segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Os planos para hoje eram ir jantar a casa da minha avó, mas acabou por não se proporcionar a oportunidade. Mas o Pai já me prometeu que amanhã ou depois lá me levará. 

Ultimamente tenho dado um pouco de mais importância à família. Passo mais tempo com os meus pais, a ver televisão, vou mais vezes a casa dos meus avós... Tive sorte com a família que me calhou. Sim, é verdade, não são perfeitos.... Mas todos têm umas quantas coisas em comum. Um bom sentido de humor, muitas histórias interessantes para partilhar, e apoiam-me em praticamente tudo o que faço, sem me julgarem. Às vezes leio acerca de pessoas cujas famílias não as apoiam, e como muitas vezes isso afecta tão negativamente os jovens que se encontram nessa situação... E não consigo deixar de pensar que às vezes me foco demasiado nas coisas que gostava de ter, em vez de me focar nas coisas boas que já tenho...



Falando de coisas que não tenho - o meu computador avariou, e acho que foi de vez. Lor isso, por enquanto, tenho de escrever e postar a partir do telemóvel. Felizmente, já tenho um telemóvel novo com um sistema operativo melhor e um ecrã maior, o que torna mais fácil postar. 

E falando de coisas que tenho - exames. Tenho andado a estudar química e geofísica, e agora que fiquei aborrecido com isso, como qualquer pessoa no seu perfeito juizo, agora estou de novo a procrastinar, porque nisso eu já sou um autêntico pro.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Blank Space

Há uns dias ouvi a Blank Space, da Taylor Swift, e ficou-me gravado na memória um par de versos com que realmente me identifico.

Ain't it funny, rumors fly
And I know you heard about me

O contexto da canção, à primeira vista, não tem and a ver com a maneira como eu me identifico com estes versos. Mas na realidade, é uma música em que a Taylor Swift basicamente critica a forma como os media a retratam no que toca a relações. Se o retrato que pintam dela é correcto ou não, isso é uma história que dá pano para mangas, uma coisa é certa, muitas vezes os media abusam um bocado dos limites.

Eu nunca gostei de ser o centro das atenções, mas por vezes, sou puxado para lá. Ainda hoje, me cruzo por vezes com pessoa que me reconhecem não por eu ser eu, mas por eu estar associado a... Outras pessoas e eventos. 

Isto fez-me recordar a forma como a minha sexualidade foi algo que se espalhou pela escola secundária, numa altura em que eu ainda mal tinha conseguido aceitar-me a mim mesmo. Foi demasiado cedo e, pior, foi uma informação que se espalhou pelas bocas do mundo sem que eu tivesse consentido. Foi essa altura da minha vida que esses versos me fizeram lembrar. Felizmente, tive a sorte de ter nascido e de viver num ambiente em que me apoiam, e me aceitam. Mas por vezes não consigo deixar de pensar como as coisas poderiam ter sido diferentes se assim não fosse. Podia ter sido mais devastador do que foi.

E com isso não quero dizer que em nada me afectou, claro. Na altura acabei por olhar sempre à minha volta, com aquela sensação desconfortável de que todos os olhos estavam postos em mim, a julgarem e - perdoem-me a expressão coloquial - a fofocarem. É uma experiência de paranóia que não tenho interesse em voltar a experimentar. Já antes dessa fase da minha vida, eu tinha alguma dificuldade em sentir-me confortável em grupos grandes. Mas depois... Bem, pode-se dizer que não fiquei nem por sombras mais extrovertido.

Hoje em dia, no entanto, já não me preocupo com esse tipo de coisas. Porque honestamente, eu tenho a minha vida que, em parte, partilho aqui no blogue - mas é apenas uma pequena parte, claro. E quem quiser falar... Bem, eu só tenho ouvidos par ao que me interessa saber. Se de vez em quando sinto um pouco de satisfação em saber mais sobre a vida dos outros? Sim. Mas é por curiosidade, não por malícia. Até porque eu simplesmente actuo como ouvinte passivo, e não espalho os rumores e segredos que me chegam aos ouvidos.

Outra coisa de que gosto nesta música?

Faz-me sentir poderoso.



terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Cold Hard Facts

Desde que aprendi a ler, quando ainda tinha quatro anos, que me comecei a interessar pelas ciências. E levei muito a sério o estudo dos dinossauros. Seguindo a minha carreira académica, sempre fui bastante chegado às ciências. Por um lado, isto ensinou-me a manter uma mente aberta, a aceitar sempre os meus erros e corrigi-los. No entanto, ensinou-me também a ter alguma tendência para confrontar as pessoas com factos comprovados pela ciência, quando estas demonstram alimentar falsas esperanças sobre alguma coisa e eu sei com certeza que seria impossível.


Claro que isto tem as suas desvantagens e contratempos. Quando por vezes falho em perceber que essas falsas esperanças s\ao importantes para a pessoa, sinto-me como... se estivesse a contar a uma criança de dois anos que o Pai Natal n\ao é real, e a mostrar-lhe provas irrefutáveis de tal realidade.

Isso por vezes faz-me parecer frio e insensível... E já várias vezes originou discussões entre mim e amigos que não reagiram tão bem à maneira como eu pegava nas coisas e as desmanchava em factos e "tecnicamente falando"s. E depois ficam com a idea de que eu não tomei em conta os sentimentos e crenças dessa pessoa...

Mas em última instância, prefiro perder amigos por ser brutalmente honesto, do que os perder por trair a confiança que depositaram em mim mentindo-lhes flagrantemente. Claro, entre a verdade e a mentira, há sempre o meio termo da omissão. E é esse meio termo que escolho quando sei que uma determinada idea é demasiado importante para uma pessoa, e que faria mais mal do que bem destruir essa idea com provas concretas de quão inequívoca a dita pessoa está. 

Felizmente, desta vez não perdi a amizade... Mas da próxima já saberei melhor.


sábado, 17 de janeiro de 2015

Q & A

Anónimo (no Tumblr)
"no teu post mais recente no blog falas do passado e de erros. pareceu-me que ainda tens um peso. nao pude deixar de ficar curioso. a que erros te referes??"

Essencialmente, referia-me a não ter estudado tanto como devia, e de ter deixado cadeiras para trás. Felizmente, em 2014, a única coisa de que realmente me arrependo, é mesmo isso. Conheci algumas pessoas novas, evoluíram amizades já existentes, aprendi a aceitar partes de mim que antes ainda me davam algumas dores de cabeça... 

Quanto ao ter um peso... Finalmente, posso dizer que não tenho peso nenhum neste moment a incomodar-me a consciência. Decidi parar de me preocupar com coisas que eu não posso controlar. Se alguma coisa me incomoda, primeiro vejo se posso fazer alguma coisa em relação a isso... E se não posso, bem, se não posso então sigo em frente. Já tenho responsabilidades suficientes, não preciso de me responsabilizar por coisas que não me cabe a mim fazê-lo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Long Time No See

Depois de um mês sem notícias, aqui estou eu... A escrever de novo no blogue... Quando devia estar a estudar para o exame que tenho amanhã de manhã... Mas claro, as minhas prioridades estão mais desorganizadas que as da Hermione Granger, e por isso, acabo o tempo todo a ver TV - sim, a ver TV, coisa que eu raramente faço... (procrastinar é de facto uma arte, afinal de contas.). 

Dezembro foi um mês com pouco a acontecer. O ponto alto foi mesmo o final das aulas. Mas nem tudo foi desinteressante. Consegui untar uns troquinhos para comprar um telemóvel novo, que tanto precisava. Agora não quero outra coisa, claro. É jogar Kim Kardashian Hollywood a toda a hora nos intervalos das séries. É verdade, rendi-me ao jogo. Julguem-me o quanto quiserem, mas que é viciante... Lá isso é.

E tenho assim passado os dias das minhas férias, a "preguiçar", como diz a minha mãe. Aproveito enquanto posso, é um facto. Para além de jogar no telemóvel e de ver TV tenho... Dormido e comido, é basicamente isso. Estou, portanto a viver a boa vida. Um autêntico Paraíso em casa.

 

O Natal e o ano novo foram passados em família. Comida boa, e em boa quantidade, para entrar no novo ano de barriga cheia. Mas já dizia o meu primo. O tempo voa, 2014 parece que passou num pestanejar. E é verdade. Ainda à pouco me tinha habituado a escrever esse ano na data, e agora já tenho de me habituar a escrever 2015...

O tempo vai passando mais e mais depressa a cada ano que passa, a cada ano que envelheço. Dou por mim a olhar para trás, e a abanar a cabeça em desapontamento à pessoa que fui, aos erros que cometi, aos disparates que fiz. Olho para o futuro e espero não voltar a cometer os mesmos erros. E apesar de por vezes desejar que o meu presente e o meu futuro sejam diferentes, não trocaria o meu passado por nada deste mundo, porque o passado é, antes de mais, uma acumulação de experiências e aprendizagens sem as quais eu não seria a pessoa que sou hoje. Uma pessoa que, se não melhor, é certamente mais forte do que há um ano atrás.