sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Afinal...

Já não vamos para o Algarve. Mas vamos para Trás-os-Montes. Se não vamos para uma ponta, vamos para a outra, o que importa mesmo é a boa companhia e a certeza de que nos vamos divertir. E isso, são ambas coisas que vão acontecer - diversão e boa companhia.

A viagem vai - e passo a expressão - ser do caraças... Parece que não, mas são umas boas 4 a 5 horas. A terrinha para onde vamos não é propriamente ali ao virar da esquina... E quase certamente será ainda mais longa porque o condutor vai ter de parar bastantes vezes. Mas as caminhadas são sempre mais árduas para as coisas que compensam, ou assim gosto de pensar... E além disso, nunca fui assim tão para Norte do país. Guarda ainda é quase centro.

Não vai haver praia de mar, mas vai haver praia de rio. O que não deixa de ser bom... Pelo menos o sal, a agarrar-se à pele e a tornar o cabelo parecido o suficiente com palha para enganar um cavalo, deixa de ser um problema. E a areia, como não é tão fina como na praia, também acaba por não se enfiar nos sítios mais incómodos e inconvenientes. Como naquele dia em que uma onda me arrastou o cu pelo fundo do mar, e fez dos meus calções de banho uma retro-escavadora autêntica. Era areia nos bolsos, areia no rego, areia nas jóias da família, areia no dito-cujo... Quando voltei a casa, sentia que trazia comigo a minha praia privada dentro dos calções. É uma experiência a não repetir. Não recomendo, -20/10... Agora, o máximo que pode acontecer é bater com os chifres nalgum barroco e ficar a andar de lado.