terça-feira, 3 de junho de 2014

É A Procrastinar Que Não Se Faz Nada...

E o que é que eu faço em vez de estudar? Leio a Divina Comédia de Dante, claro.


(Não tenho culpa que seja interessante, ainda para mais dado o facto de que esta edição tem a versão original incluida, escrita em língua Toscana)

"I Wanna See You Be Brave!"


Dá-me vontade de dançar e de seguir os conselhos desta música. Brave, da Sara Bareilles.

Eu Gosto É do Verão...

Eu devia estar a estudar, mas em vez disso ponho.me a ver filmes e a pensar o que vou fazer nas férias de Verão. Já se falou ir a Londres, mas isso vai ser engraçado com mais gente, o que significa que provavelmente só para o ano. O meu irmão lá foi a Florença e a Roma, e diz que vale mais ir a Florença. Acho que vou seguir o conselho dele, se alguma vez tiver essas cidades como escolha, e sim, admito que é uma escolha muito influenciada pelos jogos Assassin's Creed. Se bem que em Itália, eu gostave mesmo era de ir a Veneza... Alguém me quer oferecer a viagem? Eu prometo que sou boa companhia, eu até sem remar, por isso nem era preciso gastar dinheiro a pagar a um homeninho para fazer isso, bastava alugar a gôndola, que tal?


Mas também se falou em voltar ao Algarve. O ano passado, eu, o Zé, e a Bia passámos uma semana na Quarteira. Ficámos em casa dos tios do Zé, mas estávamos sozinhos. O calor apertava, por isso, assim que chegávamos a casa, despiamo-nos os três e lá andávamos em roupa interior. À luz da vela porque não tínhamos electricidade. As nossas refeições foram à base de sandes e invenções com cereais e frutas, já que também não tinhamos gás para fazer muito mais. Pelo menos tínhamos àgua.


Apesar disso, divertimo-nos imenso. Dormimos os três na sala, porque todos tinhamos medo de ir sozinhos para o quarto. Havia qualquer coisa de.... estranho na casa, talvez fosse por ter móveis antigos, mas era uma atmosfera saída de um filme de terror, logo antes de alguma coisa aparecer por trás da personagem que está no ecrã e de a assassinar de forma cruel. À luz da vela, ainda ficava pior, mas foi um bom sítio para partilhar historias de terror. Agora que pensamos nisso, rimo-nos, porque foi ridículo o suficiente ao ponto de eu e o Zé irmos à casa de banho juntos. A desculpa que demos foi que um de nós tinha que ficar a segurar as velas enquanto o outro fazia o serviço, mas depressa admitimos que na verdade queriamos era alguém para nos fazer companhia. A Bia teve de ir embora uns dias mas cedo, e a Cat, a namorada do Tomaz na altura, foi quem ficou lá connosco. Chegámos a fazer um churrasco e tudo.

Não foi tudo um mar de rosas. Foi nessa altura que eu e a Bia tivémos a nossa segunda discussão. Mas afinal de ontas, estávamos de férias e queriamos aproveitar, por isso resolvemos logo o assunto e pusémos isso atrás das costas para nos divertirmos. Uma das memórias que mais me fazem sorrir dessa estadia, não foi o ir à praia ou à piscina, mas sim as noites em que iamos para a varanda, com a casa toda às escuras, velas a dar-nos luz, e jogámos às cartas, ou liamos, ou então conversávamos sobre tudo e sobre nada. Outra memória que me faz querer rir é as nossas excursões ao McDonald's mais proximo para podermos carregar os telemóveis à vez. Foi aí que a Bia decidiu descobrir o que acontecia a um cubo de Rubik se o atirasse ao chão. O Zé não ficou foi muito feliz por ver o seu ubo de Rubik partido aos pedaços... Mas hoje já nos rimos dessa situação, apesar de na altura ele ter ficado um bocado chateado.