sábado, 31 de maio de 2014

Lego House

I'm gonna pick up the pieces,
And build a Lego house
If things go wrong we can knock it down

My three words have two meanings,
There's one thing on my mind
It's all for you

And it's dark in a cold December, 
but I've got you to keep me warm
If you're broken I will mend you 
And I'll keep you sheltered 
From the storm that's raging on now


I'm out of touch, I'm out of love

I'll pick you up when you're getting down
And out of all these things I've done
I think I love you better now

I'm out of sight, I'm out of mind
I'll do it all for you in time
And out of all these things I've done 
I think I love you better now, now

Eu já sabia que este rapaz cantava bem, mas a ouvir o concerto dele na rádio é de facto algo que me está a mostrar exatamente o quão bom cantor ele é. E pelos vistos é uma pessoa bastante humilde, que estava todo envergonhado quando a journalista da RFM o intervistou. Eu já conhecia a música Lego House, e é uma música que até gosto bastante. Honestamente só tinha ouvido a versão cnatada pelos 5 Seconds of Summer até agora, mas a original também é bastante boa. A voz dele é.. mágica. Não consigo pensar em melhores palavras para descreverem a voz deste rapaz. E ele conecta-se com o público muito facilmente, puxando pela audiência para cantar com ele, e é este mais um concerto a que gostava de estar a assistir.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Ao Fim de Uns Anos...

Ainda sei a letra praticamente toda da In The End 

#Orgulhoso

Estados do Facebook

"Até posso não ter ido ao Rock In Rio, mas ainda assim acompanho as músicas dos Linkin Park"

Conversas Entre Manos #3

Bia: Agora LAs Vegas também vai ter um Rock In Rio? What the fuck?
Mano: A sério? Mas em que mais países é que já foi o Rock in Rio?
Bia: Brasil, Portugal...
Eu: Espanha, e ainda um outro país.... Opah... Não me lembro qual era... Era um que tinha a bandeira às riscas azuis e branca...
Mano: Isso é muito espicífico mesmo...
Bia: Sim, é a Argentina!
Eu:: Isso mesmo!
Mano: What the actual fuck?
Bia: Yah! A bandeira da Argentina é que é assim, duas riscas azuis e uma branca e um sol no meio!
Eu:: Exacto!
Mano: Tu conseguiste saber que país ele estava a falar a partir da descrição 'aquele país com a bandeira às riscas azuis e branca?'
Eu:: Nós já nos compreendemos...
Bia: Claro! Da cá mais cinco.
Bia e Eu: [highfive]
Mano[olha para nós como se tivéssemos crescido braços a mais]

Morangos Com Açúcar

Eu comentava que às vezes a minha vida pareciam os Morangos Com Açúcar, mas a vida da Bia está muito mais evoluída do que isso. É mais ao nível de Pretty Little Liars, já que parece que toda a gente lhe mente, ou lhe conta meias verdades, e acha que ela não é inteligente o suficiente para apanhar um mentiroso mais depressa que um coxo. Claro está, a mulher não foi para o curso de Matemática Pura na Universidade porque não é inteligente. E às vezes esquecem-se disso. Mas hoje tive oportunidade de a obsevar no seu ambiente natural - a dar uma descasca bem merecida ao tipo de pessoa que me tornam no Príncipe Hans. Eu quase me rebolei no chão a rir com todas as frases bem metidas, quais gols do Ronaldo metafórico. 

Depois de pôr as pessoas no seu devido lugar, foi tempo de relaxar - comer pizza enquanto viamos nada mais do que Pretty Little Liars em HD, deitados confortavelmente no sofá da sala como só nós sabemos fazer, seguido de ver Cosmos, e instruí-la um pouco acerca de Geologia. Não fosse eu gay, e não fossemos nós como que irmãos, seriamos mesmo o casal perfeito (coisa que a minha mãe está desejosa que aconteca, apesar de eu e a Bia insistirmos que não, Dona M, o James gosta é de rapazes e a Bia tem mais do que fazer do que andar a tentar comer o rapaz que é para ela como um irmão). Nós somos definitivamente imparáveis e inseparáveis. É uma amizade com quase década e meia de história. Conta-se com dois dedos a quantidade de vezes que eu e ela discutimos. Se ela disser que eu chorei quando achei que ia perder a amizade dela, é mentira! (Infelizmente, é verdade e ela vai sempre garantir que eu morro antes de as pessoas se esquecerem desse momento da mia vida de que meorgulho menos. Essa foi a segunda vez. A primeira occorreu uns anos antes, mas foi devido a um mal entendido que foi facilmetne resolvido. Entre ela e eu não há segredos, e arrisco a dizer que até sabemos demasiado um sobre o outro. Mas é bom ter alguém assim, uma amizade genuina e verdadeira e, acima de tudo, insubstituível.

Mas durante a nossa conversa, lembrei-me de outros momentos da minha vida deque não me orgulho. E não digo isto de uma forma sarcástica como nas linhas acima. Às vezes assusto-me a mim mesmo o quanto eu posso ser... Exactamente a pessoa que odeio ser. 

O medo de estar sozinho, fez-me alimentar as esperanças de um rapaz, para ter um plano B para o caso da relação em que eu estava na altura falhasse... Isso quase me custou ambos os rapazes. Felizmente, perdi apenas um, e o outro cabou por se tornar um dos meus amigos mais próximos. Está no mesmo patamar com a Bia, e falo com ele sobre as coisas que sei que ela não compreenderia, sendo ela uma rapriga heterossexual. Daí nasceu uma amizade muito especial, e apesar de não estarmos juntos, ainda nos protegemos muito um ao outro, e apesar de não haver sentimentos românticos entre nós, é uma relação altamente platónica.

Agora que estou solteiro vejo como esse medo era injustificado. Errei. Sou humano, e errar faz parte da minha condição. E quando eu erro, sou sempre o primeiro a admitir e a pedir perdão àqueles a quem compete perdoar-me, ou não. Su orgulhoso, sim, mas não ao ponto de não dar o braço a torcer quando sei que estou em falta. Não ao ponto de inventar desculpas para parecer que não estou errado. E eu prefiro ser uma boa pessoa - e na maior parte das vezes sou. Porque acredito que, o que quer que eu dê ao mundo, o mundo dar-me-á de volta, seja bom ou mau. Karma só é lixado para quem é ruim. E felizmente, parece que o bem que tenho feito está a dar frutos, porque ultimamente, tenho-me sentido em paz e mais feliz do que nunca.


Conversas Na Aula

Eu: A.G., envia aí o ficheiro com a sobreposição dos mapas, se faz favor.
A.G.: Espera aí só um bocadinho... Tou só a guardar...
Eu: OK.
A.G.: Vou enviar agora.
Eu: Obrigado!
A.G.: Quanto pagas?
Eu: Não sei, pode ser em serviços?
A.T.: Aceitas dinheiro ou géneros?
Eu: Ou Serviços.
A.T: Eish, oh, James...
A.G.: Pode ser em serviços. Podes limpar-me a casa.
Eu: Já lhe ouvi chamar muita coisa, mas isso não...
Todos: [Risos]

(E é isto que andamos a fazer em vez de fazer o relatório...)

Ai que os Exames Estão Aí...

As pessoas ainda ficam surpreendidas quando digo que as minhas aulas acabaram hoje. E por um lado, fico wm parte agradecido por a FCUL ser um sítio muito especial que começa as férias mais cedo...

Só que depois põe-me exames uns a seguir aos outros, com nem 24 horas de intervalo entre eles. Não que eu passe noitadas a estudar, mas olha se eu quisesse passar o meu tempo de forma útil para estudar, como é que era? É mesmo um daqueles casos em que cada rosa tem seu espinho. Dão-nos férias antecipadas, mas tratam os alunos como se não fossem pessoas com vida durante o ano... Quero dizer, vamos fazer as contas.
Um dia tem 24 horas, correcto?

Ora, para um modo de vida saudável, 8 horas são passadas a dormir.

Assim sobram 16 horas do dia.

Tiremos, no meu caso, duas horas por dia, usadas na deslocação de casa para a Universidade.

Sobram 14 horas.

Em média, são cinco horas de aulas por dia.

9 horas faltam para gastar um dia.

O Tratado de Bolonha, exige que os estudantes estudem pelo menos uma hora mais por cada hora de aulas, logo, são menos cinco horas.

Sobram 4 horas.

Claro, vamos ver, 2 horas gastas em todas as refeições.

2 horas. É o que sobra por dia.

Mas, claro, depois há pelo menos uma hora que é usada para outras coisas, entre as quais: vestir-me, tomar duche, preparar-me para ir para a cama, preparar as coisas que preciso de levar para a mochila, arrumar o quarto e parece que não...

Mas sobra uma hora para mim mesmo. E eu pergunto... O que é que eu faço numa hora? Numa hora eu leio 100 páginas de um livro em Português, 80 a 90 de um livro em inglês... Numa hora escrevo 20 páginas em word, com letra Cailibri em tamanho 11. E sim, claro... Eles dão-nos férias mais cedo e durante três meses no Verão... Mas a sério que se admiram quando eu não tenho motivação para me dedicar mais à Universidade?

My Life In Frozen Gifs

Começo o dia a ser a Anna...

Principalmente nas manhãs em que tenho de me levantar cedo para ir para a faculdade fazer o trabalho de Geologia de Campo...

Mas quando finalmente chega a altura para estudar, e eu não consigo? Torno-me a Elsa:


De vez em quando, lá aparecem aquelas pessoas piquinhas que se queixam como se todo o mundo tivesse o dever de atendar aos seus desejos e eu torno-me o Olaf.


Quando na rua me cruzo com um bom pão, por dentro,voltoa  tornar-me a Elsa...


Chega a hora de ir comer, e volto a ser uma autêntica Anna...


E depois quando aparece algum obstáculo ao meu bom humor, volto a ser o Olaf....


E finalmente, há pessoas daquelas mesmo ruins, que só metem o nariz onde não são chamadas, e quando levam um coice na cara por causa disso, e tentam sentir-se melhor dizendo "Pelo menos ainda tenho outros amigos", eu torno-me um completo Hans...


E é isto, a minha vida em gifs do tumblr.




quinta-feira, 29 de maio de 2014

Isto de Ouvir o Rock in Rio na Rádio

Faz-me lembrar que eu tenho vinte anos e ainda não fui a nenhum concerto. Nenhum mesmo. Até já o meu irmão foi...

Eu adorava ir a concertos dos Imagine Dragons, dos Bastille, dos Panic! At The Disco e - sendo esta a minha mais recente obsessão musical - dos 5 Seconds of Summer. Quanto aos Bastille, a primeira vez que os ouvi foi na rádio. Já os Imagine Dragons e os Panic! At The Disco a primeira vez que os ouvi foi em vídeos do youtube. Gostei das músicas e do estilo e fui ouvindo mais e mais. Quanto aos 5 Seconds of Summer... Tenho admitir que foi por uma fútilidade - os rapazes eram giros. Estavam a aparecer na dashboard do meu tumblr há já algum tempo e, intrigado, tentei descobrir mais sobre eles. Ouvi as músicas e devo dizer que adorei. Entre as minhas músicas preferidas destas bandas, estão dignas de menção honrosa:

  • Panic! At The Disco - I Write Sins Not Tragedies
  • Panic! At The Disco - Lying is The Most Fun a Girl Can Have Without Taking Her Clothes Off
  • Panic! At The Disco - There's a Good Reason Why These Tables Are Numbered, Honey, You Just Haven't Thought Of It Yet (E sim, os P!ATD são conhecidos pelos títulos das músicas longos)
  • Panic! At The Disco - This is Gospel
  • Panic! At The Disco - Nicotine
  • Imagine Dragons - Radioactive
  • Imagine Dragons - Cha-ching (Till We Grow Older)
  • Imagine Dragons - It's Time
  • Imagine Dragons - On Top Of The World
  • 5 Seconds of Summer - Good Girls
  • 5 Seconds of Summer - Gotta Get Out
  • 5 Seconds of Summer - Don't Stop
  • 5 Seconds of Summer - She Looks So Perfect
E isto são bandas de todo o lado. Os Imagine Dragons da América, os Bastille do Reino Unido, e os 5 Seconds of Summer da Austrália. Já bandas Portuguesas, temos os clássicos Xutos, cujo o concerto está a decorrer enquanto eu escrevo, e os Azeitonas, sendo estes últimos a minha banda preferida, especialmente as músicas Desenhos Animados, Ray-Dee-Oh, Lisboa Não É Hollywood, Aviões, e Balada de Um Banco de Jardim.

Voltando aos 5 Seconds of Summer, que são pouco conhecidos, aqui estão os meninos:
Da esquerda para a direita: Michael Clifford (voz e guitarra), Calum Hood (voz e baixo), Luke Hemmings (voz principal e guitarra), e Ashton Irwin (voz e bateria)
(Vá, conseguem culpar-me por os achar giros?)

Posições Difíceis

Não é pouco frequente ver amigos meus recorrerem a mim para pedir opiniões. Deve ter alguma coisa a ver com o facto de eu ler muito, ou ter mais facilidade em por as coisas por palavras... Talvez também tenha algo a ver com o facto de eu conseguir pôr as pessoas à vontade perto de mim, o suficiente para confiarem no meu senso-comum. Por qualquer razão que seja, por vezes, sem se aperceberem, põem-me em posições difíceis.

Desta vez foi um dos meus amigos do outro lado do Oceano Atlântico, a pedir-me para partilhar a minha experiência de vidad demodo a ajudá-lo a tomar uma decisão importante. Infelizmente, a minha opinião era contraditória em relação àquilo que ele queria fazer. E ele estava com receio de perder a minha amizade caso tomasse a decisão oposta à que eu estava a aconselhar. Restou apenas assegurá-lo que a minha opinião era nada mais do que isso, e que a decisão cabia realmente a ele, e que eu não o censuraria por tomá-la, apesar de, de facto, eu ser o primeiro a dizer "Eu bem te avisei" se as coisas não corressem bem como ele esperava.

E às vezes, apesar de recorrerem a mim para conselhos, as pessoas acabam por pensar que eu vou julgá-las, e pensar que não quiseram saber da minha opinião para nada, caso escolham seguir o caminho oposto à decisão que eu tomaria no seu lugar. Claro, as coisas não são bem assim. Eu tenho noção da diferença entre conselho e ordem, e eu só dou dos primeiros, já que eu próprio odeio quando as pessoas me dão ordens. Também não sou do tipo de lançar ultimatos, a não ser que seja para algo drástico.

Mas há algo que eu gosto acerca de ser posto em situações como esta. É uma oportunidade para provar que eu não sou amigo das pessoas porque quero sempre algo em troca, ou porque procure alguém que esteja sempre de acordo comigo. E depois da conversa tensa, e de garantir que não, isto não vai afectar a amizade, há sempre aquela atmosfera pacífica, agradável, e de confiança mútua entre nós. E acho que é esse o pilar de uma amizade, um que dá trabalho de construir, mas também um que é, usualmente, difícil - ou mesmo impossível - de reconstruir quando é deitado abaixo. Mas são estes momentos nas amizades que me fazem sentir tão... Tão bem e útil!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

That's What Friends Are For

Fui com a minha melhor amiga ao Centro Comercial Vasco da Gama. Íamos com intenções de falar com o Ex dela, (Vamos chamar-lhe Ex-F), mas ele não apreceu. Em vez disso, encontrámo um colega meu que eu já não via há algum tempo. Falámos durante um bocado enquanto ele esperava pelo comboio, e lá foi no seu caminho. Entretanto, o R. ligou-me.

A história com o R. é simples. Ele foi um dos primeiros e pocuos amigos que fiz no meu curso, na faculdade. Ele é o tipo de pessoa com uma mente muito avançada para o seu tempo. Compreensivo, nada dogmático, e sempre bem-disposto. Ou melhor, ele vive as emoções ao rubro. Ou está muito contente, ou muito em baixo, ou muito zangado, ou muito determinado. Para ele não há emoções sentidas por metade. Ultimamente, ele tem-se afastado um bocado dos aigos, desde que arranjou namorada, mas apercebeu-se que não estava a agir bem e agora está a tentar reparar as amizades, o que eu acho muito bem da parte dele. Por isso ele ligou-me a perguntar onde eu estava. Rapidamente combinámos encontrar-nos lá, e conversamos os três animadamente até termos de ir embora. O grupo com quem mais me costumo dar é composto pelo R., a M. (uma rapariga que afora rock mas não parece nada, muito madura, gentil e calma, que adora as mesmas séries que eu), e a A. (que é a mais velha do grupo, uma santa, mesmo para gente que não merece, e adora livros tanto ou mais do que eu). 

É refrescante ter um grupo de pessoas com quem posso falar abertamente, cara a cara, e que nao têm problema nenhum com o pormenor de eu ser gay. Muito pelo contrário! Todos os três - eu, a M. e a A. - estamos sempre de olho nos rapazes giros (coisa que não falta na capital). Por vezes até o R. o aprecia, apesar de ele se identificar como hetero. Uma das coisas que eu acho muito maduro nele, é a forma como ele não tem vergonha de dizer "Eu identifico-me como hetero, e não me vejo numa relação com um homem, as se algum dia tiver hipótese de experimentar, não digo ue não experimentava.". Por vezes metemo-nos um com o outro, trocando olhares sedutores. Um dos momentos mais flagrantes dessa nossa química foi quando fomos almoçar com o N., um outro amigo nosso na fauldade, ao Alvalade, e o R. se começou a meter comigo. "James, tou com vontade, 'bora ali para trás,e..." E eu respondi, erguendo as minhas sobrancelhas e lambeno os lábios "'Bora, é já, contra a parede e tudo." E ele diz-me "Ui, continua assim e nem me aguento, é já aqui no meio do chão". E depois partimo-nos a rir, com a cara choacada que o N. fez, queixando-se de que ele era um Santo e que osouvidos dele não tinham sido feitos para ouvir estes pecados.

É um ambiente completamente diferente do Secundário. Faz-me sentir mais seguro, como se não tivesse que carregar com aquele peso às costas. Sinto que esta imagem é a reação dos meus amigos da faculdade quando eu lhes conto que sou homossexual:


E isso é fantástico.


E como a melhor amiga...

É uma pessoa que parece que me sabe ler a mente, convidou-me hoje para ir passear ao Parque das Nações. Nós devemos mesmo ter uma ligação psíquica profunda, mesmo. Lá vou eu vestir-me para ir dar uma volta à beira rio enquanto ela me conta as últimas novidades da vda agitada que leva. Pergunto-me se terá alguma coisa a ver com o último estronço que se tentou fazer passar por manso...

terça-feira, 27 de maio de 2014

Conversas entre Manos #2

Mano: [deixa cair um cabo USB no chão, enquanto está de joelhos a procurar por um carregador debaixo da cama, e apoia o peso do corpo num joelho, esmagando a cabeça do cabo USB com a rótula] ...
Eu: Com tanto chão que havia, tinha de ficar mesmo debaixo do teu joelho, não é? [risos]
Mano: [pousa a testa no chão com as dores] ... [risos] Isto está a doer tanto [sons de dor por entre os risos]
Eu: [risos]

Parque das Nações



É sem dúvida um dos sítios onde mais gosto de ir passear, seguir o rio, andar pelo pontão, exploar os diversos parques e observar a arquitectura peculiar...  Claro que gosto sempre de passear por lá com companhia, mas já me deu, por várias vezes, vontade de pegar no meu passe da CP e ir de comboio até lá e passear sozinho, só eu e os meus pensamentos, provavelemnte com a música ligada também. Se eu lá morasse mais perto, era capaz de sair todos os dias só para andar ao longo do rio. Com família a morar lá, é um sítio que já vou conhecendo, aos poucos. Era também aqui que costumava ir quando saía com os amigos.

É um local que para mim esta repleto de memórias preciosas e insubstituíveis. E não sei porquê, agora deu-me a vontade de sair e ir até lá. Só não o faço porque já é tarde. Mas sou capaz de fazer isso qualquer dia. E apeteceu-me escrever sobre isso. Já que criei este novo blog para isso mesmo, escrever sobre o que me der vontade de escrever, pareceu-me bem fazê-lo.

Um outro local que eu adorava voltar a visitar, é o interior do Oceanário.  É um sítio mágico, e transporta-me sempre para um mundo aparte, tons de azul e sombras escuras dominam esse mundo, a luz atravessando-o como dedos brancos de uma mão que os mexe preguiçosamente... Há algo relaxante em ver os animais nadar lentamente do outro lado do vidro... Tenho mesmo saudades de lá ir.


Sinto-me uma autêntica Branca de Neve

Quando acrodei e me apercebi que já não conseguia ir para as aulas, decidi fazer algo produtivo. Levantei-me e arrumei, limpei e aspirei o quarto, ao som do album do filme Mamma Mia! e depois do Night Visions dos Imagine Dragons. E é essa arazão pela qual prefiro, como hoje, arrumar o quarto quando estou sozinho em casa: acabo sempre a acompanhar a música, não só cantando-a como dançando ao ritmo que o aspirador me permite. E agora com o almoço feito, vou comer enquando vejo a minha série. O dia não podia ter começado melhor, e tenho o feeling que se vai manter assim bom o rest do dia!

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Conversas Entre Manos, E Outras Coisas

[Eu observo o meu irmão a jogar Assassin's Creed, na playstation, e ele abre o inventário]

Mano: Oh, tenho tomates....
Eu: [tento conter o riso]
Mano: [olha para mim de olhos semicerrados] Não comentes... [poucos segundos depois] Tenho de ir vender os tomates.
Eu: [risos] Vais vender os teus tomates?
Mano: Sim, vou vender os meus tomates para comparar uma espada longa.
Eu: Uma espada longa? Boa troca!
Mano: E não é uma espada qualquer, é longa.
Eu: [risos] Vou mas é tratar do jantar.

[volto pouco depois]

Mano: Já vendi os tomates, comprei uma longa, e agora estou a fazer uma missão para o dono do bordél.
Eu: [risos] Esse jogo não é para a tua idade!

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É isto que acontece quando me juntam a mim e ao meu Mano no mesmo quarto. Agora que o portátil dele deu o pifo, ele refugia-se aqui no meu quarto, a ver vídeos ou a jogar na playstation. Por um lado, é um pouco menos de privacidade que tenho, mas por outro lado, é agradável ter a companhia de uma pessoa que partilha o meu humor 50% das vezes, e olha para mim como se eu fosse um caso perdido os restante 50% das vezes.

A minha relação com o meu irmão é uma de amor-ódio e nenhum intermédio. Somos altamente defensivos em relação um ao outro, apesar de ele ser uns anos mais novo do que eu. É quase como se ele sentisse que a única pessoa que tem direito a chatear-me o juízo é ele, da mesma forma que eu lhe chateio o juízo a ele mas me torno protector quando alguém o chateia. Ele é, sem dúvida, a pessoa na minha família que me é mais próximo. Como dizem os ingleses "We have each other's backs", aliás, como ele já provou isso, protegendo-me de formas que me surpreenderam e acerca das quais não vou entrar em detalhe agora. Isso é provavelmente uma história para outra altura.

Uma coisa é certa, com ele aqui, é mais fácil de ter um sorriso na cara! E sim, até mesmo quando ele está a ser o crítico que sempre é, e se põe a criticar tudo o que faço. A constante ironiano seu tom de voz faz tornar qualquer frase em algo divertido, e acho que ele tem realmente uma veia de comediante.

Outra coisa boa acerca do me irmão é que partilahmos muitos dos mesmos gostos musicais, a a música está sempre a tocar aqui no quarto, por vezes connosco a acompanhar.

Tudo isto faz-me pensar... São as pequenas coisas na vida que me fazem felizes que realmente importam, e são elas que tenho de valorizar. Se tenho uma vida perfeita? Com certeza que não, isso ninguém tem. Mas estou a aprender a apreciar as delícias que a vida me trás. Uma delas, uma benção disfarçada, é o facto de poder dedicar mais tempo a mim mesmo, coisa que é possivl pelo facto de eu ser solteiro. Afinal de contas, as pessoas desapontam facilmente - aliás, eu próprio sou exemplo flagrante disso mesmo - e a minha felicidade não devia de depender de mais ninguém do que eu mesmo.

Isto pode soar egoísta, mas honestamente... Tentar agradar a todos foi algo que fiz e que magoou muita gente - incluindo a mim mesmo - no passado. As pessoas vão sair da vida magoadas na mesma, por isso mais vale focar-me em preservar-me a mim mesmo. (O que no entanto não significa que vou passar por cima das pessoas para o fazer, isso não é decente de se fazer.)

Portanto a minha felicidade seá de agora em diante, como diz o slogan da Matinal: "De mim, para mim"

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Aqui fica ainda a Ray-Dee-Oh, uma das minhas músicas preferidas dos Azeitonas, a minha banda portuguesa perferida.


Esta música faz-me sempre querer dançar! Nunca falha. E bem, parece que hoje não em canso de escrever...



Acabei de Ter Uma Epifania...


Então não é que eu de repente, ao ver uns gifs do Papuça e Dentuça, me apercebi que a razão pela qual o filme me deixava sempre triste quando eu o via, era porque eu pensava que o Papuça e o Dentuça eram amantes e não apenas amigos... Eu estava convencido que os bichos estavam apaixonados um pelo outro. E pelos vistos pouco me importava com o detahe de que eram dois machos...

Eu ainda nem tinha entrado para a escola primária e já aceitava relações homossexuais como válidas...

Se eu tinha alguma dúvida acerca da minha homosseualidade até agora - coisa que, diga-se depassagem, não tinha - então essa dúvida de certeza que se dissiparia agora mesmo.

Às vezes tenho estas epifanias.... Enfim....

Acabei de Descobrir....



... que os One Republic vêm a Portugal.

E eu penso... Como é que é possível?! As minhas bandas preferidas vêm todas a Portugal - Bastille, Imagine Dragons - e agora os One Republic... E aquela que é mesmo a minha predilecta, ainda não puseram cá os pés?

Eu quero os Panic! At The Disco aqui em Portugal, já! Se esse concerto acontecesse, eu ia pôr-me de joelhos e suplicar pela oportunidade para ir. Eu até ia sozinho se mais ningém quisesse vir comigo (se bem que acho que o meu irmão não se importava de ir também, uma vez que ele gosta da banda, se bem que não tanto como eu).


Aqui fica um cheirinho do que os P!ATD podiam fazer no concerto deles. (Já para não pensar em como o Brendon Urie, já por várias vezes, tirou a roupa em palco e cantou apeans em roupa interior... Não me importava nada que ele fizesse isso caso cá viesse a Portugal. Pelo contrário, até o encorajava....). Até porque esse senhor, não so tem uma voz incrível, mas é também bastante charmoso...

Brendon Urie, vocalista dos Panic! At The Disco


É de bater com a testa na parede...

O meu dia começou tão bem.. Eu já devia estar à espera que fosse a rolar colina abaixo desde aí.

Da mesma forma que o meu humor se manteve em alta pelas coisas pequenas, são também os pequenos dissabores que me fazem querer arrancar cabelos da cabeça. Coisas pequenas como partir os meus headphones, e descobrir que colá-los de novo vai ser mais difícil do que eu pensei. Ou como, por exemplo, procurar pelo auricular com microfone que eu comprei há um mês, e descobrir que está desaparecido e que o mais provável é que por engano o deitei fora depois de limpar a gaveta onde supostamente o tinha guardado. 

Por isso neste momento estou revoltado e zangado com o mundo. Pelo menos estou sozinho com o meu irmão em casa e posso dizer palavrões a torto e a direito sem recear olhares de repreensão por parte dos meus pais.

I'm Hooked On A Feeling

É esta a música que me deu um kick-start hoje de manhã - Hooked on a Feeling, dos Blue Swede. Eu estava cansado, a caminhar para a estação de comboios, quando ligo o meu mp3, carrego no play e eis que esta música fez o meu bom humor disparar. Ouvi-a pela primeira vez no trailer de um filme que estou desejoso de ver: Guardians of the Galaxy, da Marvel. Estou cada vez mais interessado nos filmes da Marvel, desde o Thor, e os Avangers, mas principalemten pelo Capitão América: O Primeiro Vingador

Os Guardões da Galáxia, da esquerda para a direita: Gamora (Zoe Saldanha), Peter Quill/Star-Lord (Chris Pratt), Rocket Racoon (Voz de Bradley Cooper), Drax The Destroyer (Dave Batista), Groot (Voz de Vin Diesel).

Eu nunca fui muit de ler livros de Banda Desenhada, pelo menos não os clássicos Americanos das gigantes DC Universe e Marvel. Um dos motivos é porque eu sempre fui rapaz de ler mais livros com letras e sem imagens, como a minha mãe os descrevia. O outro é porque eu simplesmente não tinha acesso a esses livros. No entanto, recordo-me que um dia o meu pai comprou, com o correio da manhã, um dos livros do Capitão América. Eu li-o, e devo dizer que a história tocou-me, especialmente com o seu sempre presente patriotismo e constante luta por valores morais com que me indentifico. Entretanto o primeiro filme do Capitão América saiu nos cinemas, e eu fiquei apaixonado. Claro, o facto de terem escolhido um actor como o Chris Evans para ser o Primeiro Vingador é um bónus.

Isso traz-me ao assunto dos Chris da Marvel. Até agora há três.

Chris Hemsworth, que interpreta Thor, tanto nos filmes dos Avengers como nos da série cujo nome é dado pelo Deus do Trovão que é protagonista nos mesmos.

Chris Evans, que interpreta Steve Rogers, que combate o crime sob o nome de Capitão América, de novo tanto nos filmes dos Avengers, como nos do Capitão América (dos quais ainda não vi o segundo, mas estou ansioso por o fazer). Este é já um veterano destes filmes, uma vez que é ele que interpreta o Johnny Storm, também conhecido por Tocha Humana, nos filmes dos Fantastic Four.

E, recentemente, Chris Pratt, que interpreta Peter Quill, também conhecido por Star-Lord, neste novo filme dos Guardiões da Galáxia.

O que todos têm em comum, para além do primeiro nome, e de serem actores que trabalharam em filmes da Marvel? Bem, todos eles são um eye candy que me deixa agarrado ao ecrã a pedir por mais.... Acham que não tenho razão para isso?

Chris Hemsworth (Thor)

Chris Evans (Steve Rogers/Capitão América)

Chris Pratt (Peter Quill/Star-Lord)
Portanto, creio que não me podem criticar por me babar todo quando vejo estes filmes. Claro que os homens podres de bons não são a única razão pela qual vejo estes filmes. Os filmes do Thor estão repletos de momentos de bom humor, e efeitos especiais de me deixar de queixo caído. Quanto aos do Capitão América - ou pelo menos o que já vi - são repletos de momentos de humanidade por parte do protagonista que o aproximam da audiência, apesar dos seus super-poderes. É, ao mesmo tempo, assustador e reconfortante que um super-herói desse calibre se encontre em situações onde ele se sente claramente vulnerável. Assustador, por um lado, porque nos sugere que ganhar super-poderes da noite para o dia não é uma garantia de que venceriamos todos os obstáculos que a vida nos impusesse. Reconfortante, por outro lado, porque, caso ganhássemos super-poderes, não significaria que nos tornariamos algo inhumano.
Já os Guardões da Galáxia, é claramente um filme repleto de humor, e de efeitos visuais de me deixar embasbacado, tal como o Thor e, no entanto, acho que é um filme que me dará muito mais prazer de ver do que o Thor, uma vez que é sobre uma equipa de heróis que se assemelha a Avengers do espaço.

Todos estes filmes da Marvel fazem-me querer poder voltar atrás no tempo, e implorar ao meu eu de criança para procurar incansavelmente por formas de encontrar edições do Capitão América para ler. Ah, e já agora, porque não fazerem um filme sobre a Black Widow? Podem ter a certeza que eu lá estaria no cinem, no dia da estreia, para o ver.

Já agora, deixo aqui o video do trailer do Guardians of the Galaxy, para quem estiver interessado em (re)ver.



domingo, 25 de maio de 2014

Angels

A minha música preferida do Robin Williams, sem dúvida. E ele está neste momento a cantá-la. Sei a letra toda, e agora gostava mesmo de lá estar...


Mas pronto, lá vou ouvino na rádio o que já não mau de todo.

E as minhas preçes foram ouvidas...

O Boss AC está mesmo a cantar "Sexta-Feira"

I'm ok, I'm Alright

E estou a ouvir o Rock in Rio passar na RFM, já que não vou, ao menos posso ter parte da experiência...

Até gosto da Áurea, e não me importo de ouvir o Boss AC (com o seu clássico "É Sexta-Feira"), mas estou mesmo curioso para ouvir a Ivete Sangalo e o Robbie Williams.

E a Música Continua a Inspirar-me.

Desta vez, a música que me inspirou foi esta:

Os Imagine Dragons já eram uma das minhas bandas preferidas muito antes de a Vodafone usar esta música deles para os anúncios de TV do Vodafone Red. Foi com deleite que me apercebi, na altura em casa da minha avó paterna, que na televisão estava a passar esta música que me era familiar, e cujo refrão eu ja conseguia acompanhar facilmente.

Ora, passaram esta música na rádio, e apercebi-me que estava sozinho em casa. Dei por mim a sentir-me... Bem. Com tudo. Foi como ue uma onda de energia a inundar-me, e antes que desse por iso, eu já tinha saltado da minha cama e comecei a dançar pela casa. Precariamente, claro está, uma vez que os meus dotes de dança resumem-se à valsa. Ainda assim, senti-me mesmo como se estivesse no topo do mundo.

É bom ver que por vezes, as mais pequenas coisas da vida nos podem dar este tipo de energia. Quando a música acabou, sentei-me em frente ao computador, a arfar, mas continuo a sentir-me cheio de vontade de saltar e correr, enquanto escrevo estas palavras. Vou aproveitar o pouco tempo que tenho sozinho em casa para realmente fazer isso mesmo. 

É Ter Fome, É Ter Sede De Infinito

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
- Florbela Espanca

Eu estava sentado em frente ao portátil, a ouvir o CD Solta-se O Beijo, dos Ala dos Namorados, e eis que me deparo com o facto de que, cantando em dueto com Sara Tavares, surge no CD uma letra bastante familiar. É, não só um dos meus poemas favoritos, como também uma das canções portuguesas que mais gosto de ouvir. Apesar de ter gostado da versão dos Ala dos Namorados, gosto mais do eterno clássico cantado por Luís Represas, o vocalista dos Trovante. Claro está, a voz de Luís Represas tem um lugar especial no meu coração, já que foi ele que cantou todas as músicas que se ouvem no filme animado Tarzan, da Disney, um dos meus filmes de infância, um que, tal como o Rei Leão e Papuça e Dentuça, vi tantas vezes que me admiro como não gastei a VHS. 

Mas de volta ao poema que acima foi referido, eu estava a ouvir essa música, e senti um calafrio percorrer-me a espinha, ao ouvir os versos "É ter mil desejos de esplendor,/ E não saber sequer que se deseja/É ter cá dentro um astro que flameja,/ É ter garras e asas de condor!/ É ter fome, é ter sede de infinito/ Por elmo as manhãs de oiro e de cetim.../É condensar o mundo num só grito!". São sempre estes que me movem mais, pois são - de um poema que sinto ser umadescriçãod e mim mesmo do início ao fim - as palavras com quem mais me identifico.

Ainda surpreendido com este hino de exaltação à essência de um poeta, constatei que me estava a afastar das minhas raízes. Não era um pensamento novo, de facto, já que há umas semanas atrás, numa conversa com a minha mão, após ela comentar que era bom eu falar tão bem a língua inglesa, dei comigo a responder que, embora seja de facto uma vantagem saber falar o inglês, tenho estado a dedicar pouco tempo à minha língua nativa, o português.

Claro, o português está presente no meu dia a dia, mas cada vez menos. Nos meus tempos de lazer, está praticamente ausente, já que leio livros em inglês, passo tempo em sites ingleses, e converso com amigos que são naturais dos Estados Unidos, do Reino Unido e, alguns, até mesmo de outros paises (sendo o Inglês a ponte que nos permite ultrapassar as barreiras linguisticas que de outro modo incapacitariam a possibilidade de se formar qualquer tipo de amizade.)

Lentamente, tenho reintroduzido o português nos meus tempos livres - especialemente pela música (reuni alguns CDs antigos, tais como o que despolotou a criação desta publicação, ou o Lágrimas, de Dulce Pontes. Esse contém músicas que eu ouvia na minha infância, com especial menção de Lauridinha, Canção do Mar e As Sete Mulheres do Minho, canções que eu ouvia às custas da minha querida Mãe, e que não me arrependo de conhecer quase de cor.)

Assim, com o tempo, e sendo inspirado por estas músicas, dei comigo a ter vontade de voltar a escrever em Português. Sobre o quê? Não faço a menor idea. 

Talvez caía no poço de Nostalgia, olhe para trás e compare o que está diferente agora do que era antes. Estou a caminho dos 20 anos. Quatro anos passaram desde o meu primeiro contacto com a blogosfera. Dizer quatro anos já não parece assim tanto, mas quando em retrospectiva, me apercebo que isso significa que eu tinha 16 anos na altura, a idade em que o meu irmão está neste moment, constato que eu era... Ingénuo e jovem, ainda a aprender. Desde então já tive uma mão cheia de relações - umas terminando de forma menos boas, outras proporcionando-me com amigos em quem confiaria a minha vida - que culminaram no meu actual estado solteiro, entrei para a Universidade, no curso de Geologia - um curso que há quatro anos nunca pensaria que teria possibilidade de tirar, mas que de facto adoro -, já mudei a mobília do meu quarto seis vezes... 

Há coisas que infelizmente se mantém, como por exemplo, a minha aparente inabilidade para estudar, ou conseguir forçar-me a estudar. Se me perguntarem se eu gosto do curso e das aulas? Adoro. Mas não gosto mesmo é de estudar. Gosto de aprender por gosto e não por necessidade de ter uma pauta emaculada. Mas isso é já feitío e não defeito.

E por isso... Por querer voltar a escrever em português, aqui estou eu de novo.